{"id":46894,"date":"2016-10-19T09:44:36","date_gmt":"2016-10-19T08:44:36","guid":{"rendered":"http:\/\/blog.ivi-fertilidade.com\/pt-br\/?p=1423"},"modified":"2022-04-12T15:34:36","modified_gmt":"2022-04-12T15:34:36","slug":"aborto-entenda-a-perda-gestacional-espontanea-recorrente","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/ivi.net.br\/blog\/aborto-entenda-a-perda-gestacional-espontanea-recorrente\/","title":{"rendered":"Aborto: Entenda a perda gestacional espont\u00e2nea recorrente"},"content":{"rendered":"<p style=\"text-align: left\">S\u00f3 quem sofreu um abortamento espont\u00e2neo sabe o sofrimento que isto gera. <b>Estima-se que as taxas de perdas precoces entre as gesta\u00e7\u00f5es clinicamente reconhecidas estejam entre 15% a 20%, enquanto a perda gestacional recorrente oscila entre 1 e 5%.<\/b> O aborto espont\u00e2neo recorrente consiste na hist\u00f3ria reprodutiva de tr\u00eas ou mais abortos sucessivos e espont\u00e2neos, ocorridos antes da vig\u00e9sima semana de gesta\u00e7\u00e3o (cinco meses completos) ou com peso fetal inferior a 500g. O termo tamb\u00e9m se aplica quando se observam dois abortos em pacientes com idade superior a 35.<\/p>\n<div id=\"ez-toc-container\" class=\"ez-toc-v2_0_68_1 counter-hierarchy ez-toc-counter ez-toc-grey ez-toc-container-direction\">\n<div class=\"ez-toc-title-container\">\n<p class=\"ez-toc-title \" >&Iacute;ndice<\/p>\n<span class=\"ez-toc-title-toggle\"><a href=\"#\" class=\"ez-toc-pull-right ez-toc-btn ez-toc-btn-xs ez-toc-btn-default ez-toc-toggle\" aria-label=\"Toggle Table of Content\"><span class=\"ez-toc-js-icon-con\"><span class=\"\"><span class=\"eztoc-hide\" style=\"display:none;\">Toggle<\/span><span class=\"ez-toc-icon-toggle-span\"><svg style=\"fill: #999;color:#999\" xmlns=\"http:\/\/www.w3.org\/2000\/svg\" class=\"list-377408\" width=\"20px\" height=\"20px\" viewBox=\"0 0 24 24\" fill=\"none\"><path d=\"M6 6H4v2h2V6zm14 0H8v2h12V6zM4 11h2v2H4v-2zm16 0H8v2h12v-2zM4 16h2v2H4v-2zm16 0H8v2h12v-2z\" fill=\"currentColor\"><\/path><\/svg><svg style=\"fill: #999;color:#999\" class=\"arrow-unsorted-368013\" xmlns=\"http:\/\/www.w3.org\/2000\/svg\" width=\"10px\" height=\"10px\" viewBox=\"0 0 24 24\" version=\"1.2\" baseProfile=\"tiny\"><path d=\"M18.2 9.3l-6.2-6.3-6.2 6.3c-.2.2-.3.4-.3.7s.1.5.3.7c.2.2.4.3.7.3h11c.3 0 .5-.1.7-.3.2-.2.3-.5.3-.7s-.1-.5-.3-.7zM5.8 14.7l6.2 6.3 6.2-6.3c.2-.2.3-.5.3-.7s-.1-.5-.3-.7c-.2-.2-.4-.3-.7-.3h-11c-.3 0-.5.1-.7.3-.2.2-.3.5-.3.7s.1.5.3.7z\"\/><\/svg><\/span><\/span><\/span><\/a><\/span><\/div>\n<nav><ul class='ez-toc-list ez-toc-list-level-1 ' ><li class='ez-toc-page-1 ez-toc-heading-level-2'><a class=\"ez-toc-link ez-toc-heading-1\" href=\"https:\/\/ivi.net.br\/blog\/aborto-entenda-a-perda-gestacional-espontanea-recorrente\/#Taxas_de_abortamento_espontaneo_por_idade_segundo_American_Society_for_Reproductive_Medicine\" title=\"Taxas de abortamento espont\u00e2neo por idade segundo American Society for Reproductive Medicine:\">Taxas de abortamento espont\u00e2neo por idade segundo American Society for Reproductive Medicine:<\/a><\/li><li class='ez-toc-page-1 ez-toc-heading-level-2'><a class=\"ez-toc-link ez-toc-heading-2\" href=\"https:\/\/ivi.net.br\/blog\/aborto-entenda-a-perda-gestacional-espontanea-recorrente\/#Menos_de_35_anos_14\" title=\"Menos de 35 anos: 14%\">Menos de 35 anos: 14%<\/a><\/li><li class='ez-toc-page-1 ez-toc-heading-level-2'><a class=\"ez-toc-link ez-toc-heading-3\" href=\"https:\/\/ivi.net.br\/blog\/aborto-entenda-a-perda-gestacional-espontanea-recorrente\/#De_35_a_37_anos_19\" title=\"De 35 a 37 anos: 19%\">De 35 a 37 anos: 19%<\/a><\/li><li class='ez-toc-page-1 ez-toc-heading-level-2'><a class=\"ez-toc-link ez-toc-heading-4\" href=\"https:\/\/ivi.net.br\/blog\/aborto-entenda-a-perda-gestacional-espontanea-recorrente\/#De_38_a_40_anos_25\" title=\"De 38 a 40 anos: 25%\">De 38 a 40 anos: 25%<\/a><\/li><li class='ez-toc-page-1 ez-toc-heading-level-2'><a class=\"ez-toc-link ez-toc-heading-5\" href=\"https:\/\/ivi.net.br\/blog\/aborto-entenda-a-perda-gestacional-espontanea-recorrente\/#De_40_a_45_anos_40\" title=\"De 40 a 45 anos: 40%\">De 40 a 45 anos: 40%<\/a><\/li><li class='ez-toc-page-1 ez-toc-heading-level-2'><a class=\"ez-toc-link ez-toc-heading-6\" href=\"https:\/\/ivi.net.br\/blog\/aborto-entenda-a-perda-gestacional-espontanea-recorrente\/#Acima_de_45_anos_ate_60\" title=\"Acima de 45 anos: at\u00e9 60%\">Acima de 45 anos: at\u00e9 60%<\/a><\/li><\/ul><\/nav><\/div>\n<h2 style=\"text-align: justify\"><span class=\"ez-toc-section\" id=\"Taxas_de_abortamento_espontaneo_por_idade_segundo_American_Society_for_Reproductive_Medicine\"><\/span><b>Taxas de abortamento espont\u00e2neo<\/b> <b>por idade<\/b> segundo <i>American Society for Reproductive Medicine<\/i>:<span class=\"ez-toc-section-end\"><\/span><\/h2>\n<h2 style=\"text-align: justify\"><span class=\"ez-toc-section\" id=\"Menos_de_35_anos_14\"><\/span>Menos de 35 anos: 14%<span class=\"ez-toc-section-end\"><\/span><\/h2>\n<h2 style=\"text-align: justify\"><span class=\"ez-toc-section\" id=\"De_35_a_37_anos_19\"><\/span>De 35 a 37 anos: 19%<span class=\"ez-toc-section-end\"><\/span><\/h2>\n<h2 style=\"text-align: justify\"><span class=\"ez-toc-section\" id=\"De_38_a_40_anos_25\"><\/span>De 38 a 40 anos: 25%<span class=\"ez-toc-section-end\"><\/span><\/h2>\n<h2 style=\"text-align: justify\"><span class=\"ez-toc-section\" id=\"De_40_a_45_anos_40\"><\/span>De 40 a 45 anos: 40%<span class=\"ez-toc-section-end\"><\/span><\/h2>\n<h2 style=\"text-align: justify\"><span class=\"ez-toc-section\" id=\"Acima_de_45_anos_ate_60\"><\/span>Acima de 45 anos: at\u00e9 60%<span class=\"ez-toc-section-end\"><\/span><\/h2>\n<p style=\"text-align: justify\">Nossos especialistas respondem algumas perguntas frequentes sobre o assunto. Confira:<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><b>Depois de v\u00e1rios abortamentos, quando \u00e9 recomend\u00e1vel realizar um estudo de <a title=\"o que \u00e9 infertilidade\" href=\"https:\/\/ivi.net.br\/o-que-e-a-infertilidade\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">infertilidade<\/a>?<\/b><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">N\u00e3o existe um consenso com rela\u00e7\u00e3o ao n\u00famero de abortamentos pr\u00e9vios que justifique o inicio do estudo sobre a infertilidade. A decis\u00e3o de investigar geralmente \u00e9 iniciada a partir do segundo ou terceiro caso considerando a idade da paciente, os antecedentes pessoais e familiares, as circunst\u00e2ncias da perda gestacional e a ansiedade do casal.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><b>Por que acontecem os abortos de repeti\u00e7\u00e3o?<\/b><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">Duas causas foram relacionadas com o aborto de repeti\u00e7\u00e3o: as gen\u00e9ticas e a s\u00edndrome antifosfolipido.\u00a0 Altera\u00e7\u00f5es anat\u00f4micas da cavidade uterina podem tamb\u00e9m ser causa de perda gestacional, al\u00e9m das trombolifias.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><b>Quais s\u00e3o as chances de engravidar depois \u00a0do abortamento?<\/b><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">Entre 80 e 90% das mulheres com um abortamento espont\u00e2neo ter\u00e3o uma gravidez normal na pr\u00f3xima vez que engravidarem. Existe um risco de 0,4% a 1% de apresentar tr\u00eas abortos.\u00a0 At\u00e9 70-75% das perdas gestacionais recorrentes sem causa identificada conseguem levar a gravidez at\u00e9 o final com o nascimento de um beb\u00ea saud\u00e1vel.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><b>Que fatores influenciam a repeti\u00e7\u00e3o do abortamento?<\/b><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">O n\u00famero de abortamentos pr\u00e9vios unido \u00e0 idade materna constitui o fator preditivo mais importante para sofrer um novo abortamento. O risco de abortar aumenta de forma progressiva com o n\u00famero de gesta\u00e7\u00f5es pr\u00e9vias perdidas.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><b>Existe maior probabilidade de perda gestacional recorrente em pacientes com determinadas enfermidades autoimunes?<\/b><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">Parece existir certa rela\u00e7\u00e3o entre a imunidade e abortamentos de repeti\u00e7\u00e3o ou dificuldade para conseguir a gravidez em pacientes com determinadas doen\u00e7as autoimunes.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">Recentemente se proliferaram diversos tratamentos para tentar diminuir o n\u00famero ou atividade das c\u00e9lulas \u201cNatural killer\u201d em mulheres com fracasso na implanta\u00e7\u00e3o ou abortamento recorrente como \u201cimunoglobulinas intravenosas\u201d, \u201ccorticoide\u201d, \u201cIntralipids\u201d ou \u201canti-TNR\u201d. Os estudos publicados at\u00e9 hoje n\u00e3o puderam demostrar sua utilidade, tais casos devem ser tratados de forma individualizada.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify\"><b>Que exames podem identificar a causa do aborto?<\/b><\/p>\n<p style=\"text-align: justify\">Al\u00e9m de estudos morfol\u00f3gicos do \u00fatero para identificar se alguma obstru\u00e7\u00e3o ou mal forma\u00e7\u00e3o provocou a perda, tamb\u00e9m existem testes gen\u00e9ticos que avaliam a partir do tecido fetal se alguma altera\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica foi a causa do aborto. Os testes s\u00e3o o <strong>cari\u00f3tipo<\/strong> e o estudo de restos fetais (<strong>POC<\/strong>), sendo que o segundo tem maior precis\u00e3o e descarta os riscos de contamina\u00e7\u00e3o materna na an\u00e1lise.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"S\u00f3 quem sofreu um abortamento espont\u00e2neo sabe o sofrimento que isto gera. 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