O horm\u00f4nio Anti-Mulleriano \u00e9 um horm\u00f4nio produzido pelas c\u00e9lulas do ov\u00e1rio. Ele \u00e9 respons\u00e1vel por regular o desenvolvimento e o crescimento dos fol\u00edculos, que s\u00e3o estruturas que cont\u00e9m o \u00f3vulo no seu interior. E est\u00e1, portanto, diretamente relacionado \u00e0 capacidade reprodutiva da mulher.<\/p>\n
J\u00e1 sabemos que a capacidade reprodutiva da mulher vai reduzindo ao longo da vida. Quando um casal decide procurar ajuda m\u00e9dica para conseguir engravidar, uma das principais vil\u00e3s pode ser a baixa reserva ovariana. Nada mais \u00e9, do que a diminui\u00e7\u00e3o na quantidade de \u00f3vulos dispon\u00edveis no corpo dessa mulher.<\/p>\n
Embora a diminui\u00e7\u00e3o progressiva da quantidade e da qualidade dos \u00f3vulos ao longo da vida seja um fato concreto, a fecundidade ainda varia significativamente entre as mulheres de uma mesma faixa et\u00e1ria.<\/p>\n
\u201cMesmo com tantas mudan\u00e7as na sociedade ao longo dos anos, infelizmente o corpo da mulher ainda continua sendo gerido pelo tempo. O fator idade ainda estabelece o tempo ideal para uma mulher gerar um beb\u00ea. Isso, claro, dentro do ponto de vista biol\u00f3gico. O que acaba gerando um conflito de interesse entre o ritmo de vida da mulher moderna, que tende a prorrogar o sonho da maternidade\u201d, comenta Dr. F\u00e1bio Vilela<\/a>, m\u00e9dico do IVI Salvador<\/a>.<\/p>\n