Amanhã começa a sétima edição do Congresso Internacional IVI, que vai reunir de 11 a 13 de maio em torno a 1.400 profissionais de todo o mundo que se dedicam à reprodução humana e ginecologia.
Este evento é um dos principais fóruns de discussão sobre fertilidade humana a nível mundial por reunir grandes nomes na área da medicina reprodutiva com uma programação científica que irá abordar temas como estimulação do ovário, rejuvenescimento ovariano, imunologia, criobiologia, fator masculino na reprodução assistida e muito mais.
Entre os destaques presentes, está o bioquímico e cientista Juan Carlos Izpisúa que junto com sua equipe do laboratório de Expressão Gênica do Instituto Salk de Estudos Biológicos em La Jolla, Califórnia, conseguiu reverter o envelhecimento e prolongar a vida de um animal vivo, concretamente o experimento foi realizado em camundongos através da reprogramação celular.
O estudo do Dr Izpisúa foi publicado na revista Cell no final do ano passado e representou uma revolução no mundo científico a tal ponto que seu nome está sendo cogitado como candidato ao prêmio Nobel. O cientista espanhol irá abordar os últimos avanços em terapia genética na sua aula programada para sábado, dia 13 de maio.
Outro nome de destaque presente no 7º Congresso IVI é Mats Brännström, que com sua equipe realizou com sucesso o transplante de útero em mulheres que conseguiram engravidar e darem à luz graças ao órgão transplantado. Brännström será palestrante na sexta-feira dia 12.
13 países e 70 clínicas
O sétimo congresso organizado pelo grupo IVI acontece apenas 3 meses depois do nosso grupo de clínicas, fundação e docência universitária entrar no mercado mais competitivo do mundo: os Estados Unidos. Através da fusão com o grupo Norte-americano RMANJ, IVI somou 10 novas unidades ao grupo e hoje é o maior grupo de reprodução humana pelo número de unidades e países que está presente. Incluindo o Brasil, com uma unidade em Salvador.
O sucesso de IVI RMANJ é uma consequência do alto investimento em pesquisa científica no aprimoramento e desenvolvimento de novas técnicas para superar a infertilidade e também na preocupação e prioridade máxima de oferecer aos pacientes um atendimento personalizado e acolhedor. O grupo reúne em sua equipe mais de 300 cientistas e investe quase 41 milhões de reais por ano.
2 Comentários
Eu tenho menopausa precoce
Eu menstruei com 11 anos as 15 parou aí a médica me falou que eu entrei na menopausa precoce hj estou com 32 anos e o meu sonho é ser mãe sou casada só está faltando pra completar a minha felicidade é ser mãe eu ler a reportagem da ivi com células tronco e muito interessante eu acho realmente pode dá certo essa que eu consigo ser mãe com meu ovolos pequeno?
Eu só consigo com uma doadora me ajuda ser for possível
Que Deus te muito mais sabedoria pra vcs conseguir ir mais longe ainda obrigada
Olá Maria, obrigada!
A menopausa precoce ainda não tem cura, mas estamos trabalhando duro e os primeiros resultados dos nossos estudos já estão saindo. No entanto, ainda não temos uma data para poder disponibilizar o tratamento na Espanha e no Brasil, porque ainda é preciso passar por um processo de conclusão dos estudos e aprovações para colocar em prática o tratamento. Portanto, por enquanto o tratamento indicado ainda é com óvulos doados.