Preservação

As técnicas de preservação da fertilidade oferecem a possibilidade de adiar o sonho de ter filhos para o momento mais adequado. Homens e mulheres podem ter seu material genético preservado seja por razões pessoais ou por conta de diagnóstico de alguma doença que possa afetar a fertilidade, como o câncer.

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O que é preservação da fertilidade?

O que é preservação da fertilidade?

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Em que casos é indicado?

  • Pacientes com risco de perda da função ovariana: pacientes diagnosticados com câncer que vão receber tratamento com quimio ou radioterapia, doenças autoimunes que precisem de quimioterapia, transplantes de medula óssea ou mulheres com risco de cirurgia ovariana repetida, como a endometriose.
  • Sem indicação médica ou «social»: Mulheres que decidem adiar a sua maternidade por diversas razões ou porque as suas circunstâncias econômicas ou profissionais assim exigem.

RESULTADOS

Confira os resultados clínicos do IVI neste site.

ATENDIMENTO

97% dos nossos pacientes recomendam o IVI.
O IVI oferece atendimento personalizado e acompanhamento em todas as fases do tratamento.

TECNOLOGIA

O IVI é pioneiro em tecnologia de reprodução humana para oferecer os melhores resultados.

QUALIDADE-PREÇO

Não somos a opção mais cara. Somos a que mais alternativas de tratamento oferece para conseguir os melhores resultados.

Técnicas de preservação da fertilidade

As técnicas que oferecemos no IVI com o objetivo de preservar a fertilidade são:

Vitrificación de los óvulos

Vitrificação dos óvulos:

A transposição dos ovários tem indicações concretas e pode ser compatível com outras técnicas. Dependendo do campo de irradiação, a fixação pode realizar-se na parte superior das goteiras paracólicas ou atrás do útero.

Oferece proteção gonadal de até 60 % dos casos, e preserva a função ovariana em cerca de 83-88 % dos casos, dependendo de se tratar de laparotomia ou laparoscopia. Dentro das possíveis complicações destacam-se: lesões vasculares, enfarte da trompa de Falópio e formação de quistos.

Preservação da fertilidade em pacientes com câncer

No IVI contribuímos para melhorar a autoestima dos pacientes com câncer através das possibilidades que as diferentes técnicas de reprodução assistida podem oferecer-lhes. A melhoria dos tratamentos oncológicos e a eficácia dos programas de diagnóstico precoce conseguiram que as taxas de cura e sobrevivência aumentassem consideravelmente. Este aumento de esperança de vida obriga a dar uma maior importância aos efeitos secundários dos tratamentos com quimioterapia e radioterapia e, nesse sentido, a função ovariana e a manutenção da fertilidade são dois dos aspetos que mais preocupam os pacientes com câncer. Por isso, os nossos profissionais trabalham para oferecer possibilidades reprodutivas a estes pacientes.

Consequências do câncer na fertilidade:

  • O tecido ovariano está povoado por um número limitado de folículos, que diminui ao longo da vida pela ovulação e, acima de tudo, por mecanismos de atresia. A radioterapia e a quimioterapia aceleram a diminuição natural do número de folículos e impedem a maturação dos mesmos. Isto, aliado à impossibilidade de regeneração do ovário, conduziria à falência ovariana prematura.
  • O número de folículos primordiais que sobrevivem após a exposição à quimioterapia depende de fatores como a idade, o tipo de câncer, o agente utilizado (quimio ou radioterapia), a dose e o número de ciclos.
  • Nem todos perderão a capacidade reprodutiva, mas o fato da menstruação não desaparecer não é sinônimo de fertilidade. Embora se recupere a função ovariana, a qualidade ovocitária pode estar abaixo do ideal.
  • Em mulheres grávidas que tiveram câncer na infância observou-se uma maior taxa de abortos e uma maior incidência de atraso de crescimento intrauterino e de parto prematuro.
  • A falência ovariana prematura, além do fim da função reprodutiva, implica com o tempo, devido ao fim da função hormonal, problemas vasomotores, esqueléticos e cardiovasculares.

Atualmente existem diferentes opções e tratamentos para a preservação da fertilidade em pacientes com câncer:

  • Vitrificação de óvulos
  • Transposição dos ovários
  • Proteção médica das gônadas (agonistas de GnRH): poderiam evitar que os folículos alcançassem o seu limite de sensibilidade à quimioterapia através da supressão das células da granulosa. Em estudos efetuados em ratos de laboratório tratados com agonistas GnRH demonstrou-se uma inibição do processo de recrutamento da reserva de pequenos folículos para a sua passagem para folículos maiores, que apresentariam um desenvolvimento posterior e artesia. O efeito protetor dos agonistas GnRH poderia ser insuficiente contra os tratamentos mais prolongados e doses mais altas de quimioterapia, em comparação com os protocolos mais curtos utilizados em animais. Embora o seu uso seja muito controverso, os últimos estudos prospectivos aleatórios parecem mostrar benefício. Não obstante, o seu uso deve restringir-se a ensaios clínicos controlados. Em homens não têm utilidade.
  • Maturação in vitro de óvulos (MIV): consiste na recuperação de óvulos imaturos de pequenos folículos antrais não estimulados ou minimamente estimulados, e o seu cultivo num meio apropriado até a sua maturação. Desta maneira pode evitar-se a estimulação ovariana e, portanto, apresenta-se como uma alternativa a um ciclo standard de FIV. Pode ser útil nas pacientes nas quais por qualquer motivo interesse evitar a estimulação ovariana, como nas pacientes com tumores hormono-dependentes.

Atualmente a MIV é considerada como uma técnica complementar à estimulação ovariana, útil para os casos em que não há tempo de realizar a estimulação ou para quando se obtenham óvulos imaturos após a estimulação e como complemento à obtenção do córtex ovariano.

Estes tratamentos direcionados para preservação da fertilidade para pacientes com câncer não podem garantir a consecução de uma gravidez no futuro, mas sim a possibilidade de ao menos tentar.