Com o objetivo de aumentar as possibilidades de êxito dos tratamentos de fertilidade, costuma-se realizar a estimulação ovariana. Este procedimento de reprodução humana estimula o ovário a liberar mais óvulos em um mesmo ciclo, onde de forma natural seria liberado somente um. A forma controlada e mais segura de estimulação ovariana é planejada pelo ginecologista, que indicará uma dosagem hormonal diária que a mulher vai receber durante um período que varia de 10 a 12 dias.
O cuidado personalizado no tratamento de reprodução humana é essencial em todas as etapas, e no momento de acompanhar o desenvolvimento dos óvulos, este cuidado vai evitar a hiperestimulação ovariana, sendo também mais efetivo para que a dose seja suficiente.
Durante o período de estímulo dos ovários, são realizadas várias ultrassonografias, entre 3 e 4, para comprovar o crescimento e a evolução dos folículos. Desta forma o risco de hiperestímulo continua sendo controlado.
É também através de ultrassonografia que é verificado que os futuros óvulos, tecnicamente chamados folículos, atingiram o número suficiente e grau de maturação adequado. Neste momento programa-se a inseminação artificial ou a fertilização in Vitro (dependendo do tratamento indicado) para dentro de aproximadamente 36 horas após a administração de uma injeção hCG, que induz a maturação dos óvulos e a ovulação.
O que é hiperestímulo ovariano?
O hiperestímulo ovariano (ou hiperestimulação ovariana) é uma complicação dos tratamentos de reprodução assistida e está ligado às medicações que estimulam a ovulação. A síndrome de hiperestímulo ovariano acontece quando os ovários continuam produzindo descontroladamente. Como consequência, o ovário aumenta e há um acúmulo de líquido no abdômen da mulher.
Embora seja causado por medicamentos que estimulam os ovários, o hiperestímulo piora na presença do hormônio da gravidez (HCG). Mulheres muito jovens e/ou com ovários policísticos também correm risco aumentado de hiperestímulo ovariano. Usar doses baixas da medicação que estimula os ovários é uma forma de prevenir a síndrome.
Estimulação ovariana leve
Em casos leves de infertilidade onde há uma pequena disfunção no desenvolvimento dos óvulos, existem medicamentos que podem ser tomados com o devido acompanhamento médico para fazer uma estimulação ovariana leve, que permite a gravidez espontânea.
A dosagem do medicamento é prescrita de acordo com uma avaliação individual da paciente, razão pela qual automedicar-se com remédios que estimulam a ovulação é arriscar-se a ter um hiperestímulo que pode chegar a comprometer a capacidade de engravidar. Por isso, consulte sempre um especialista!
3 Comentários
clau disse:desculpe dr. ne3o entendi nada de suas palvaras.resumindo ne3o me respondeu oque eu perguntei lembrando que o pai e9 sim o mesmo dos tres meninos mas fora do casamento ele tem uma menina. minha pergunta quanto mais ou menos eu vou gastar em um tratamento me mande um e-mail por,favor dr. preciso planejar por,favor me responda.
Não é possível saber quando é necessário investir em um tratamento sem identificar se existe infertilidade e, se existe, qual é a causa. Peço a gentileza de entrar em contato com a equipe de atenção ao paciente de uma de nossas clínicas.
Estamos à disposição
Para uma pessoa que tem baixa reserva ovariana o que é aconselhado.