A reprodução assistida no Brasil registrou uma nova alta em 2019. Principalmente nos procedimentos de fertilização in vitro, em relação a 2018. Uma pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, divulgada no final do primeiro semestre, mostrou que em mais um ano seguido, houve aumento no número de ciclos de tratamento nas regiões do país.
Esses dados fazem parte do 13º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), que mostra o cenário da reprodução humana assistida no país. E também sua evolução ao longo do tempo.
O número de procedimentos de fertilização in vitro cresceu cerca de 2% no ano passado. Isso, em relação aos realizados no ano de 2018. Foram, em 2019, 43.956 ciclos de FIV realizados em todo o país. O que indica 800 procedimentos a mais do que os do ano anterior.
Um importante registro é que em 2018, esse mesmo levantamento já tinha mostrado um outro crescimento, de 18% comparado a 2017. Ou seja, mais casais diagnosticados com infertilidade têm buscado os tratamentos para realizar seus sonhos. E esse número cresce a cada ano.
Na clínica IVI Salvador, em 2019 também foi um ano importante em relação a números. A clínica, que é referência mundial em reprodução assistida. Já ajudou diversos casais aumentar suas famílias. O IVI Salvador registrou um total de mais de 700 procedimentos de fertilização in vitro no período.
Congelamento de embriões também cresce
Muita gente sabe que o relógio pode ser um inimigo natural de homens e mulheres que querem um dia ter filhos. E o avanço da medicina reprodutiva só favorece essas pessoas. Não só elas, mas também aquelas que passam por algum problema de saúde (como câncer de mama ou câncer de próstata). E, em consequência dos tratamentos quimioterápicos, resolvem congelar seus gametas. Assim, podem ter a opção de ter um filho; e poderem realmente só pensar na possibilidade no futuro, mas sem correr riscos maiores.
Pois bem…o mesmo levantamento da ANVISA mostrou que em 2019 não foi só o número de tratamentos de fertilização in vitro que cresceu. Aumentou também o número de embriões congelados. O aumento inclusive foi bastante significativo. O número passou de 88.776 embriões congelados em 2018 para 99.112 no ano passado. Ou seja, foram 11% a mais. E na Bahia, foram mais de 3 mil embriões congelados.
A pesquisa, feita considerando clínicas especializadas em reprodução assistida em todos os estados do Brasil, mostrou ainda que a região Nordeste já se equiparou a região Sul. Isso, em relação ao índice de embriões congelados. Ambos já representam 11% do total. Um avanço importante, que mostra que a população – tanto da Bahia quando da região Nordeste – começou a se preocupar mais e pensar no futuro, preservar sua fertilidade e naturalizar os tratamentos de reprodução assistida. Antes, não eram vistos com tanta naturalidade.
Taxa de sucesso da reprodução assistida é crescente
Quando um casal é identificado com infertilidade e inicia a jornada pela realização do sonho, um dos grandes receios é com “ter sucesso nas tentativas”. Sabemos que cada ser humano tem uma reação individual a um tipo de tratamento. Em outras palavras, cada caso é um caso.
Mas a ANVISA apontou taxas crescentes e animadoras de sucesso nos procedimentos no Brasil. A literatura médica internacional indica que taxas entre 65 e 75% são muito boas. No IVI Salvador, a média obtida tem ultrapassado os 70% nos últimos anos e o índice segue mostrando crescimento.
Segundo a pesquisa, alcançar taxas de sucesso tão altas se deve a fatores como a alta especialização do corpo médico. E também, a qualidade técnica do laboratório de fertilização in vitro.
Índices traduzem o dia a dia da reprodução assistida
No IVI Salvador, mesmo com cenário de pandemia, a busca pela realização do sonho da gravidez não cessou. Desde o início do período de isolamento, com os devidos ajustes em relação às orientações da ANVISA e dos órgãos de saúde e reprodução assistida, a clínica segue realizando consultas, teleconsultas e atendendo os pacientes.
Os índices apontados pelo órgão refletem uma realidade acompanhada no dia a dia do consultório. Com um número crescente de casais que buscam ajuda ao menor sinal de dificuldades para a concepção.
É sempre bom lembrar que, de modo geral, depois de um ano de tentativas de engravidar sem uso de contraceptivos e sem sucesso, o casal deve ligar o alerta e buscar ajuda. Esse tempo é uma média, claro. Mas cada caso é um caso.
Reprodução assistida e COVID
Com a evolução da pandemia provocada pela disseminação do novo coronavírus – hoje já um pouco mais controlada – os tratamentos de reprodução humana assistida, que haviam sido interrompidos em atendimento à ANVISA e aos protocolos dos órgãos de saúde em março, voltaram a ser realizados, analisando cada caso individualmente.
O último boletim dos órgãos de saúde e daqueles que regulam as atividades, deixa a critério dos médicos especialistas, a função de definir sobre a continuidade dos tratamentos já imediatamente ou não. No caso de tratamentos de fertilidade, considerando que o tempo é um inimigo natural, entende-se que alguns tratamentos mais críticos precisam ser retomados para melhorar as chances de sucesso.
Existem casos em que é possível aguardar. Por exemplo, mulheres abaixo dos 35 anos sem patologias. No caso de mulheres a partir de 35 anos, com baixa reserva ovariana, patologias pré-identificadas o ideal é realizar o congelamento de óvulos. Para os homens, em caso de fator seminal grave.
De todo modo, é importante salientar que a clínica IVI Salvador segue à risca todas as fases de orientações da ANVISA e das sociedades de reprodução humana. E também, todo protocolo de segurança e proteção com todos que acessam a unidade. Todas as pessoas que entram na clínica tem sua temperatura aferida. Todos os profissionais estão usando máscara e álcool em gel 70% está disponível em todos os andares. Além disso, marcações para manter o distanciamento social indicado.
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