Programa de doação compartilhada tem vantagens econômicas para doadora que deseja congelar óvulos.
Além de ser um ato de solidariedade que possibilita a outras mulheres realizar o sonho da maternidade, a doação voluntária de óvulos pode significar uma economia para as pacientes de uma clínica em Salvador. Através da iniciativa, casais que demandam tratamento de reprodução assistida, mas possuem um quadro clínico de preservação da qualidade dos óvulos, podem doar este material genético para outras pacientes. Em troca, são beneficiados com descontos em seu procedimento.
Procedimento é legalizado no Brasil, preserva anonimato e garante vínculo legal com bebê restrito à receptora.
A doação acontece de maneira voluntária e anônima, com dados de receptoras e doadoras mantidos totalmente em sigilo. Para doar, basta ter entre 18 e 35 anos, boa condição de saúde, sem registro de doenças genéticas e sexualmente transmissíveis, aspectos criteriosamente confirmados através de testes realizados na doadora e no material genético.
Dentre as receptoras, estão mulheres com registro de escassez ou má qualidade dos óvulos. Em geral, pacientes com infertilidade provocada por problemas de saúde como menopausa precoce, ou que optaram por ter filhos a partir dos 40 anos, quando a probabilidade de êxito por gestação natural cai para 5% de chance. A técnica de reprodução por recepção de óvulos (ovodoação) tende a crescer, especialmente, no Brasil onde as mulheres estão adiando a gestação por demandas profissionais ou pessoais, como o casamento em idade mais avançada.
“Há o incentivo financeiro, mas percebemos que a proposta é bem aceita pelas doadoras, pois são mulheres que estão inseridas no universo da reprodução assistida, que sofrem com algum tipo de infertilidade conjugal e acabam se solidarizando com outras mulheres que têm o mesmo sonho de serem mães. Nestes casos, mais do que a economia, há o fato de doadoras e receptoras comungarem o mesmo sonho e barreiras similares, isso gera mais empatia”, explica Dr. Genevieve Coelho, especialista em reprodução humana e diretora do IVI Salvador, referência no assunto no Brasil.
A doação de óvulos com cunho solidário também pode ser realizada por interessadas que não fazem nenhum tratamento em clínicas de reprodução. Esta modalidade foi autorizada em setembro de 2017 no Brasil, e amplia o estoque de óvulos e a possibilidade de êxito na seleção dos materiais. Neste caso, não há nenhum benefício econômico, a motivação tem motivação emocional e social.
As duas possibilidades são legais no país, autorizadas pelo Conselho Federal de Medicina. Após a doação, a receptora passa a ser considera única mãe do bebê gerado a partir do processo, não tendo a doadora nenhum vínculo legal ou social com ele.
“Além de realizar o sonho da gestação, pesquisas comprovam que a técnica permite à mãe transmitir para o feto algumas de suas características epigenéticas, que são relacionadas às emoções, estilo de vida e alimentação. Além disso, realizamos um processo de chamamos de ‘matching’, através do qual selecionamos óvulos que apresentem compatibilidade genética com o casal, além de estar bem alinhado aos aspectos físicos dos futuros pais. É uma excelente opção para quem deseja ser mãe e gestar”, conclui Dra. Genevieve.
Sugestão de entrevista
Dra. Genevieve Coelho (CRM 10960) – especialista em reprodução humana, com mais de 10 anos de experiência, diretora médica do IVI Salvador
Sobre o IVI
IVI nasceu em 1990 como a primeira instituição médica na Espanha especializada inteiramente em reprodução humana. Desde então, ajudou a gerar mais de 160.000 crianças, graças à aplicação das mais recentes tecnologias em Reprodução Assistida. No início de 2017, o IVI fundiu-se com a RMANJ, tornando-se o maior grupo de Reprodução Assistida do mundo. Atualmente, possui mais de 70 clínicas em todo o mundo e é líder em medicina reprodutiva. IVI Salvador foi fundada em 2010. https://ivi.net.br/ – http://www.rmanj.com/
Mais informações
Fabiana Simões
(71) 99138-0384
fabiana.simoes@ivirma.com