Desde 2017, doação pode ser feita por mulheres que não estão em tratamento, o que amplia as possibilidades de sucesso
Características da receptora também são passadas para feto, conforme conceito de Epigenética
Pacientes com deficiência ovariana encontram na Ovodoação a possibilidade de manutenção do sonho de gestar um bebê. No Brasil, a adoção do procedimento tem registrado crescimento, especialmente devido ao adiamento da maternidade. Segundo dados do IBGE, no país cerca de 30% dos nascimentos são a partir de gestações em mulheres entre 30 e 44 anos de idade.
A técnica consiste basicamente na recepção de materiais genéticos doados por mulheres com condições ovarianas favoráveis. “A Ovodoação permite que a mãe geste um filho dentro do seu útero. Além de sentir todas as sensações da gestação, esta mulher tem a chance de passar para o feto suas características através dos seus próprios hábitos e estilo de vida, são alterações comprovadas através do conceito de epigenética (“além da genética”), e por isso a técnica tem sido bem aceita pelas pacientes”, explica Dra. Genevieve Coelho, especialista em reprodução assistida e diretora do IVI Salvador, único representante brasileiro de um dos maiores grupos do segmento no mundo.
Além de atrair mulheres que adiaram a gestação, a Ovodoação é uma excelente opção para pacientes que enfrentam condições que afetam o sistema reprodutor, como, por exemplo, a menopausa precoce ou a falência ovariana prematura.
O tratamento é indicado em várias situações, desde que o problema presente na receptora não inclua riscos na gravidez. Para doadoras os requisitos consistem, basicamente, na faixa etária adequada (entre 18 e 35 anos), e apresentar boas condições de saúde. O anonimato entre elas também é uma exigência legal.
A reserva ovariana corresponde ao número de material genético (óvulos) que há no sistema reprodutor feminino. “Na medicina, trabalhamos com uma média de óvulos existente em cada fase da vida da mulher. Segundo esta estimativa, na adolescência são encontrados 300mil óvulos num organismo feminino saudável, valor que cai para cerca de 65mil aos 30 anos de idade, e que sofre uma diminuição progressiva, chegando a 25mil e 8mil, aos 37 e 40 anos, respectivamente”, esclarece.
Esta quantidade, assim como a qualidade, tem relação direta com a possibilidade de sucesso na gestação. A queda na reserva é um fenômeno natural, independente da presença de alguma doença.
Banco de óvulos: Para ser submetida à técnica de Ovodoação, a possível receptora precisa procurar uma clínica especializada em reprodução assistida. No Brasil, o IVI Salvador realiza o procedimento através de tecnologia européia e dispõe de banco de óvulos. A unidade é a única representante do IVI-RMA Global, um dos maiores grupos do segmento no mundo.
“Acreditamos que a ovodoação irá beneficiar cada vez mais famílias brasileiras. Desde 2017, as possibilidades foram ampliadas a partir de uma resolução da Agência Nacional da Saúde (ANS), além disso, diferente do que acontecia há alguns anos, as mulheres não precisam mais sair do país para ter acesso aos tratamentos, já que no Brasil há tecnologia e especialistas habilitados para realização da técnica”, comenta Dra. Genevieve Coelho.
Sobre o IVI
IVI nasceu em 1990 como a primeira instituição médica na Espanha especializada inteiramente em reprodução humana. Desde então, ajudou a gerar mais de 160.000 crianças, graças à aplicação das mais recentes tecnologias em Reprodução Assistida. No início de 2017, o IVI fundiu-se com a RMANJ, tornando-se o maior grupo de Reprodução Assistida do mundo. Atualmente, possui mais de 70 clínicas em todo o mundo e é líder em medicina reprodutiva. IVI Salvador foi fundada em 2010. https://ivi.net.br/ – http://www.rmanj.com/
Sugestão de entrevista
Dra. Genevieve Coelho (CRM 10960) – especialista em reprodução humana, com mais de 10 anos de experiência, diretora médica do IVI Salvador.
Mais informações
Fabiana Simões
(71) 99138-0384
fabiana.simoes@ivirma.com