Mais uma vez com a chegada do Carnaval muitas entidades e instituições intensificam as campanhas para evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Muitas vezes o foco está no risco de contaminação pelo vírus da AIDS, mas também existem outras doenças que podem ser muito prejudiciais à saúde tanto quanto silenciosas em sua expansão, como é a Clamídia, uma doença que pode chegar a causar infertilidade, além de complicações dolorosas como doença inflamatória pélvica e inflamação na próstata. Por isso leia este post até o final e, se nunca fez um exame para detectar a Clamídia, este pode ser o momento de pensar em dar o passo, pois se diagnosticada no começo a doença pode ser facilmente curada.
Clamídia (Chlamydia Trachomatis) é uma bactéria que afeta homens e mulheres. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Clamídia é responsável por aproximadamente 25% dos casos de infertilidade, sendo 15% nas mulheres e 10% nos homens. Atualmente é também a doença sexualmente transmissível (DST) que mais desencadeia infecção pélvica e, consequentemente, alteração tubária.
Em 75% dos casos a Clamídia não apresenta sintomas, o que dificulta seu diagnóstico e tratamento. Se não for tratada, a infecção pode provocar danos nas trompas como obstrução ou dilatação, e essas alterações podem levar à infertilidade.
O tratamento contra a Clamídia é simples e realizado com antibióticos. Porém, os danos que a doença pode chegar a causar pela ausência de seu tratamento conforme comentado no inicio deste post, podem ser mais difíceis de serem solucionados.
Segundo publicado pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), existe um aumento de evidências que relacionam a infecção por Clamídia Trachomatis com o aumento da incidência de problemas gestacionais tais como: abortamento, infecção intra-uterina, natimorto, prematuridade, ruptura prematura de membranas e endometrite pós-parto.
Portanto, aproveite muito o carnaval, mas previna-se sempre, pois quem vê cara não vê DST
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