A redução da natalidade é uma questão mundial. Ter cada vez menos filhos e engravidar mais tarde é parte da nossa cultura moderna onde a expectativa de vida e maturidade com saúde dá uma falsa segurança com relação à fertilidade.
Apesar dos riscos de infertilidade parecerem distantes da realidade das pessoas saudáveis e ativas, é na verdade uma regra para a maioria das mulheres que tentam engravidar ao redor dos 40, além de afetar muito mais homens do que se imagina devido aos maus hábitos influenciarem na fertilidade masculina.
Nesse contexto a reprodução humana, que era uma área da medicina que pouco se ouvia falar, tem ganhado notoriedade e conhecemos mais famosos e pessoas ao nosso redor que passam por dificuldades para conseguir engravidar.
Mas nem sempre foi assim e por isso, quando o Instituto Valenciano de infertilidade (IVI) surgiu há mais de 25 anos na Espanha, ninguém acreditava que seria possível o que queriam os fundadores do grupo IVI: Criar uma estrutura que pudesse com seus próprios recursos investir em tratamentos soluções mais efetivas para que engravidar seja possível, mesmo após o diagnóstico da infertilidade.
Durante o Forum Cañada Blanch, que ocorreu na cidade de origem do grupo (Valência, Espanha) no início de dezembro de 2016, o modelo científico e empresarial do IVI foi apresentado em conferência pelo seu extraordinário crescimento e peso no desenvolvimento da medicina reprodutiva mundial.
“A inovação, a ciência, o conhecimento e a empresa. O modelo de negócio do IVI está estabelecido nestes quatro pilares”. Com estas palavras o professor e co-presidente do IVI Dr. Antonio Pellicer resumiu a chave para o sucesso do grupo que ajudou a nascer mais de 125.000 bebês em uma das mais de 60 clínicas em 11 países.
“A chave é transformar o conhecimento em um modelo empresarial”, afirmou o Professor Pellicer durante o evento. E não é por menos que inclusive entre os especialistas em reprodução humana brasileiros, existe uma lista enorme daqueles que fizeram sua especialização dentro do programa de docência do grupo IVI e que novas técnicas que beneficiaram pessoas muito além das estruturas das clínicas IVI através de um conhecimento que é compartilhado pelo bem dos pacientes.
Pesquisa e desenvolvimento é constante no IVI
O sucesso dos tratamentos de reprodução humana depende de uma estrutura da clínica com um laboratório de última geração, o que implica em investimento constante, além de profissionais altamente capacitados que precisam ter sede de conhecimento e nunca pararem de pesquisar e aprender.
O modelo empresarial do IVI, segundo o Prof. Pellicer, é investir nas pessoas reconhecendo o valor da equipe humana e apostando na capacitação e autonomia dos especialistas para que pesquisar seja uma constante para os membros da nossa equipe. Esta estratégia tem como resultado não apenas uma equipe motivada que ama o que faz, mas também uma aceleração no desenvolvimento da medicina reprodutiva.
Alto investimento para alta qualidade
As clínicas de reprodução humana exigem um alto investimento de estrutura, além manter especialistas de alto nível, o que reflete nos custos dos tratamentos realizados.
O próprio avanço da medicina já permitiu reduzir os custos dos tratamentos, mas ainda é preciso continuar avançando para ampliar o acesso a todas as pessoas que enfrentam dificuldades de realizar o sonho de ter filhos.
O Fórum Cañada Blanch foi organizado para debater o tema Riscos da Inovação com apoio do Instituto Valenciano de Investigações Econômicas, London School of Economic Enterprise, Associação Valenciana de Empresarios e Bankia.
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