Fizemos uma coletânea com algumas perguntas enviadas sobre a endometriose que queremos compartilhar com você. Vamos aproveitar que o mês de março é o mês de conscientização sobre a endometriose para dar voz a esta doença que atinge muitas mulheres e que pode acabar gerando dificuldades para engravidar. Leia e compartilhe esta informação!
A palavra endometriose deriva de endométrio, que é o tecido que reveste o útero por dentro. Este tecido se descama a cada ciclo durante a menstruação. A endometriose ocorre quando o endométrio que deveria estar somente no útero se espalha por outras partes do corpo, que normalmente são os ovários, trompas de falópio, ligamentos que sustentam o útero e revestimento da cavidade pélvica ou abdominal.
O que é adenomiose? Posso engravidar se tenho adenomiose?
Adenomiose é uma doença distinta da endometriose, mas muitas vezes elas estão relacionadas. Esta patologia uterina se caracteriza pela presença de glândulas e tecido endometrial dentro do músculo que forma o útero (miométrio). A presença do tecido endometrial pode atingir somente uma determinada região (focal), ou espalhar-se pela parede uterina.
Com o tratamento adequado é possível engravidar apesar da adenomiose.
Posso engravidar se tenho um endometrioma no ovário?
É possível engravidar. Quem possui endometrioma – também conhecido como cistos de chocolate – deve passar por uma avaliação sobre realizar uma cirurgia de retirada antes de dar inicio a um tratamento de reprodução humana. A decisão dependerá do tamanho dos cistos, da reserva ovariana da mulher e também da capacidade de resposta do ovário afetado. O tratamento indicado é a Fertilização in Vitro, caso outras técnicas não apresentem resultados positivos.
Engravidar melhora a endometriose?
Normalmente sim, a gestação é uma terapia excelente para a melhoria da endometriose.
Endometriose provoca aborto ou gravidez embrionária?
Não. Apesar disso o risco de abortamento poder existir relacionado a outros fatores, como a idade. Confira a seguir o risco de abortamento divulgado pela American Society for Reproductive Medicine:
Menos de 35: 14%
De 35 a 37: 19%
De 38 a 40: 25%
Mais de 40 anos: 40%,
Mais de 45 anos: até 60%