Hoje em São Paulo tivemos um encontro de jornalistas e blogueiras com a Dra. Silvana Chedid para falar sobre os cuidados de hoje para uma gravidez futura. Foi um bate-papo descontraído onde conversamos sobre a necessidade de um trabalho de conscientização das mulheres para pedir aos seus ginecologistas exames de rotina que podem identificar de forma precoce a queda da fertilidade. No IVI, quando realizamos encontros técnicos com ginecologistas, também apresentamos as atualizações na área de reprodução humana que podem ser incorporadas no consultório de ginecológico de forma simples. No brunch de hoje estiveram presentes as jornalistas Aline Beckstein da EBS, Letícia Naisa da Vice, Tatiana Costa da Mãe a Flor da Pele e as blogueiras Mônica Ribeiro e Silva da Costa do Almanaque dos Pais.
O ginecologista pode dar o alerta sobre indícios de infertilidade
Uma sociedade com novos comportamentos exige uma mudança também na rotina de controles periódicos. Conhecer o estado da fertilidade para tomar a decisão de engravidar, adiar a maternidade com mais tranquilidade, ou ainda, detectar a infertilidade de forma precoce para facilitar um eventual tratamento que pode ser mais simples e também mais barato, são atitudes fáceis de serem tomadas já que a mulher costuma consultar seu ginecologista anualmente para outros exames de rotina.
Dos 30 aos 40 anos as mulheres estão em sua plenitude física e intelectual e dificilmente pensam que podem ter dificuldades para engravidar. A sensação é que a saúde e resistência são totais, no entanto, o sistema reprodutivo ainda não se adaptou ao ritmo da mulher moderna, pois as chances de gravidez espontânea aos 40 são no máximo 10%, razão pela qual é preciso adotar alguns cuidados hoje para uma gravidez futura.
A Dra. Silvana Chedid explicou que a falta de controle sobre a fertilidade na rotina dos ginecologistas e pacientes tem uma origem que um dia foi justificável, mas que hoje não se aplica: “Antigamente não existia o hábito de revisões ginecológicas da fertilidade principalmente porque a ciência tinha poucas soluções para esses casos, porém hoje em dia as soluções existem e são efetivas”.
A infertilidade, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMC), atinge aproximadamente 15% da população em idade reprodutiva, em termos de casal, 1 de cada 6 tem dificuldades de realizar o desejo de ter filhos. A porcentagem se eleva com o aumento da idade da mulher, bem como também são mais elevados os riscos de doenças genéticas e abordos. Durante o encontro conversamos sobre alternativas como a vitrificação de óvulos, diagnóstico genético para evitar doenças nos futuros descendentes e também das principais causas da infertilidade.
Obrigada às que participaram do encontro, foi uma manhã muito agradável que esperamos repetir!