Os principais hormônios masculinos

Comitê Editorial IVI Salvador

Quando falamos sobre os hormônios masculinos, o que vem imediatamente em nossa cabeça é a testosterona. Embora seja o principal – e o mais conhecido deles – e desempenhe um papel vital no desenvolvimento e na manutenção das características sexuais masculinas, a testosterona não é o único hormônio produzido pelo homem.

“Os hormônios masculinos, que também são chamados de hormônios andrógenos, são todos aqueles produzidos ou nos testículos e ou nas glândulas suprarrenais. Eles interferem em diversas funções da vida do homem. Por isso, é tão importante manter a dosagem hormonal sempre dentro dos níveis adequados”, explica a médica Tirza Ramos, da equipe do IVI Salvador.

Para além da testosterona, é importante saber que existe outros hormônios masculinos que possuem funções vitais no organismo. Eles regulam diversas funções no corpo, desde o crescimento muscular até a regulação do humor.

Dentre os principais hormônios masculinos, além da testosterona, estão o folículo-estimulante (FSH) e o luteinizante (LH).

Eles desempenham papéis muito importantes em diversas funções do corpo, incluindo a produção de esperma, a regulação da função sexual, o crescimento muscular e ósseo, além de afetar a saúde mental e emocional dos homens.

A testosterona

A testosterona é produzida principalmente pelos testículos. É a responsável por regular o desenvolvimento muscular e ósseo, além de ter efeitos na saúde mental e emocional dos homens.

A substância também desempenha um papel importante na regulação da libido e da função sexual masculina. O desequilíbrio dos níveis de testosterona pode levar a diversos problemas de saúde, incluindo fadiga, perda de massa muscular, problemas de humor e redução da libido.

A relação deste hormônio com a atividade sexual dos homens é bastante direta. A dosagem desregulada de testosterona pode baixar a qualidade da função sexual e até, em casos mais sérios, comprometer a fertilidade masculina, além de alterar a produção de espermatozoides.

Hormônio Folículo-estimulante (FSH)

O FSH é produzido pela glândula pituitária e tem como função estimular o crescimento e desenvolvimento dos testículos, além de ser responsável também pela produção de espermatozoides.

Quando os níveis de FSH estão baixos, a produção de esperma pode ser afetada, resultando em problemas de fertilidade masculina.

Um desequilíbrio hormonal pode causar uma série de sintomas e problemas de saúde, além da infertilidade. Pontos como alterações de humor, acne, ganho de peso, fadiga, insônia, entre outros.

No caso do FSH, o desequilíbrio pode ser causado por diversos fatores, como estresse, doenças, dieta inadequada, o uso de medicamentos, drogas e até mesmo o envelhecimento.

Estudos apontam que o equilíbrio hormonal pode ser alcançado através de mudanças no estilo de vida, com a adoção de exercícios físicos regulares, alimentação mais saudável e balanceada, sono adequado e a redução do estresse.

Hormônio Luteinizante (LH)

O LH é um outro hormônio produzido pela glândula pituitária e é responsável por estimular a produção da testosterona pelos testículos.

Isso significa que o desequilíbrio dos níveis de LH pode levar a problemas de fertilidade, disfunção erétil e redução da libido, já que pode comprometer por consequência, nos índices de produção da testosterona.

Quais são as funções dos principais hormônios

Como vimos, cada um desses hormônios tem funções bastante específicas, mas todos eles estão, de algum modo, ligados à fertilidade masculina.

Além disso, os hormônios produzidos pelo homem desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e manutenção das características sexuais masculinas, bem como na função muscular, óssea, sexual e cognitiva.

O que ocorre quando os hormônios estão desregulados

A diminuição dos níveis hormonais androgênicos pode levar a uma série de sintomas e efeitos nocivos à saúde do paciente.

Esse declínio pode ter várias consequências negativas na saúde masculina, que vão além da infertilidade e das questões sexuais. Isso inclui, por exemplo, a perda de massa muscular e diminuição da densidade óssea, um problema que pode, ao longo da vida, aumentar as chances de rupturas ósseas e favorecer problemas como a osteoporose.

Outro possível problema da queda no nível dos hormônios é o aumento da gordura corporal, que aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

O envelhecimento do homem é acompanhado por um declínio progressivo e individualmente variável da produção de testosterona sérica.

Estudos apontam que cerca de 20% dos homens após os 40 anos terão a queda de testosterona. Essa queda pode chegar a -1% ao ano.

Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, revelou que baixos níveis de testosterona podem também aumentar as chances de morte entre homens acima de 50 anos.

Ou seja, o declínio hormonal masculino pode levar a diversos problemas na qualidade de vida, incluindo fadiga, falta de energia, dificuldades de concentração, perda de força e massa muscular, problemas de humor e redução da libido.

O que fazer em caso de declínio hormonal

É importante estar atento a esses sintomas que listamos anteriormente e buscar ajuda médica, caso seja necessário. Atualmente, a medicina conta medicamentos e técnicas modernas, que irão auxiliar o homem nesse processo de equilíbrio hormonal.

A reposição pode ser uma opção para aqueles que sofram com o declínio hormonal e desejem melhorar sua qualidade de vida, por estarem sofrendo com os efeitos dessa baixa.

“Caso o homem descubra que está sofrendo com um índice desregulado de hormônios e isso esteja influenciando em sua fertilidade, através da terapia de reposição, é possível reequilibrar as taxas e voltar a realizar as tentativas para a gravidez. Mas, atenção: a suplementação de testosterona em indivíduos sem desequilíbrio hormonal pode também levar a diminuição da produção de espermatozoides e comprometer assim a fertilidade, pois o organismo “entende” que já tem bastante testosterona circulante e deixa de produzir, o que pode levar a oligospermia ou até a azoospermia (ausência total de espermatozoides). O especialista em reprodução humana irá te ajudar, identificando opções diferentes de tratamentos para que esse paciente possa seguir em frente com o seu sonho da paternidade”, finaliza a Dra. Tirza Ramos.

Seja qual for o seu caso, no IVI somos especialistas em medicina reprodutiva e cada tratamento é realizado de forma personalizada, de acordo com o diagnóstico de cada paciente. Graças a isso, já ajudamos mais de 250.000 bebês a nascer.

Se você deseja realizar o seu sonho de ser pai, entre em contato com a gente através do (71) 3014-9999 ou nos envie uma mensagem através do Whatsapp (71) 99188-0336. Se preferir, preencha o formulário para marcar uma consulta no IVI e a nossa equipe irá te procurar.