Obter o positivo no teste de gravidez nem sempre é algo fácil. O que significa a síntese da realização de um sonho para muita gente, pode ser difícil para outros. Para essa outra parcela da sociedade, a notícia pode ser complexa e vir acompanhada de outras consequências. A laqueadura das trompas é um empecilho para muitas mulheres que fizeram a cirurgia anos atrás e hoje querem ser mães novamente.
Uma outra parte de casais tem seu diagnóstico de infertilidade já definido, quando realmente a maternidade/ paternidade não é um sonho desde sempre. Nesses casos, de casais que não têm por prioridade imediata ser pais, alguns métodos contraceptivos cumprem a função de prevenir. Um dos mais comuns é a esterilização feminina, por exemplo.
A esterilização feminina é solução na vida de quem não quer lidar com surpresas e quer anular qualquer possibilidade de gravidez indesejada. A técnica, popularmente conhecida por “laqueadura”, precisa, no entanto ser bem pensada. Isso porque como se trata de um procedimento cirúrgico – e como em todos – requer atenção e certeza. Para que a decisão não venha a causar arrependimentos no futuro, mesmo sendo a técnica dita “reversível”.
Laqueadura de Trompas no Brasil: a realidade da esterilização tubária
Por ser um procedimento simples e pouco invasivo, a realização da técnica é bastante comum no Brasil. Especialmente em casos em que a gravidez é um fator de risco para a mãe. Mulheres que tenham mais de dois filhos vivos e/ ou acima dos 25 anos também estão asseguradas pela legislação, caso desejem realizar a cirurgia.
No procedimento, também conhecido como laqueadura, as trompas uterinas são cortadas ou amarradas. Isso impede que o óvulo vá do ovário até o útero, como ocorre no ciclo natural de uma gestação, e que o espermatozoide faça o caminho contrário. Mas, diferente do que muitos pensam a gravidez ainda é algo possível em mulheres laqueadas, através dos avanços nas técnicas de reprodução humana.
A gravidez em mulheres com laqueadura
Dentre os métodos possíveis para restabelecer a fertilidade, a reversão da laqueadura pode ser uma escolha. Porém, o tempo de realização do procedimento e idade da mulher são alguns dos precedentes que precisam ser considerados antes de qualquer decisão.
Em estudo realizado pelo Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da USP, as taxas de sucesso para voltar à fertilidade chega alcançar cerca de 83% para laqueaduras recentes. De acordo com outros estudos, após 5 anos, as chances sofrem algumas variações, entre 5% e 30%.
Os pesquisadores apontaram que o prognóstico tem melhor resultado em mulheres mais jovens, aquelas que não ultrapassaram ainda os 35 anos. Outra possibilidade seria o uso das técnicas de fertilização in vitro (FIV), já que o processo de fecundação (o encontro do óvulo com o espermatozoide) é feito fora do corpo da mulher. Não sendo necessário, assim, passar por uma intervenção cirúrgica no processo de reversão do quadro.
Não há nenhum indício que a laqueadura tubária possa causar interferência nos resultados do método de FIV. Além disso, nos casos em que a futura mãe já tenha ultrapassado os 36 anos, apresente pouca reserva ovariana ou, nos casos em que o casal aponte para outros sintomas de infertilidade, a fertilização in vitro é a técnica mais recomendada.
Fertilização in vitro é alternativa para mulheres laqueadas engravidarem
O avanço na ciência médica reprodutiva tem transformando a cada dia a realidade de homens e mulheres inférteis. Nesse sentido, o método de fertilização in vitro vem mostrando grandes resultados e transformando a vida de muitos casais. Ajudando a transformar sonhos em uma realidade possível. No Brasil, os números de gestações a partir da técnica só crescem, ano após ano. E a efetividade também tem sido crescente.
A técnica tem permitido também que mulheres que se submeteram à laqueadura em alguma fase da vida, voltem a engravidar. Para tanto, antes de qualquer decisão sobre aplicação da FIV, os profissionais precisam avaliar se não há outros fatores que possam influenciar o resultado. Entre eles, comorbidades com hipertensão e diabetes, fator seminal, alterações no útero (miomas, endometriose..), a faixa etária da mãe e implicações na saúde.
Após avaliação positiva dos especialistas sobre a condição adequada para o tratamento, é feita coleta dos gametas dos futuros pais. A mulher passa pelo processo de estimulação de ovulação, com uso de medicamentos para maior produção e coleta de óvulos.
No homem, a obtenção dos espermatozoides normalmente é feita através da masturbação. Punção ou biopsia também são utilizados, normalmente quando em condições especiais. A utilização de material doado também poder ser uma possibilidade. É válida quando o casal encontra problemas na produção dos próprios gametas sexuais.
Com os espermatozoides já selecionados, cada óvulo é fecundado por um espermatozoide em laboratório. Após análise e seleção do material, os profissionais utilizam um espéculo para localizar o colo uterino e finalizar o procedimento. A transferência dos embriões para o útero materno é feita de forma simples. Rápido e indolor. O procedimento não necessita de anestesia para sua realização.
Estilo de vida saudável contribui para um bom resultado no tratamento
Para realizar o procedimento, os médicos sinalizam que os cuidados com o corpo devem ser redobrados. Estar bem fisicamente e mentalmente é crucial na garantia de um resultado positivo. Portanto, uma das primeiras recomendações é evitar o consumo desregrado de bebidas alcoólicas, cigarro e outras substâncias químicas. Todos esses elementos prejudicam e podem causar infertilidade, ou acentuá-la. Vale ressaltar que manter um equilíbrio no estilo de vida é importante. Realizar atividades e manter uma vida ativa favorece. Assim como, cuidar da alimentação.
4 Comentários
Tenho vontade de fazer este procedimento(FIV)mais acho que deve ser muito além das minhas condições financeiras,fiz a laqueadura á 08 anos e logo depois de feito mim arrependir muito,meu esposo é jovem e tem vontade de termos outro filho,é uma pena que esse sonho esteja além da minha realidade.
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Boa tarde me chamo Regina tenho 49 anos sou ligada…gostaria de saber sobre mas o assunto.
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