outubro 7, 2015

Gravidez ectópica e a fertilidade

gravidez ectópica

Comitê Editorial IVI Salvador

Muita gente já ouviu falar em gravidez ectópica, isso porque ela é relativamente comum, atingindo 1 de cada 50 gestações. A gravidez ectópica consiste na implantação do óvulo fecundado fora do útero, normalmente nas trompas de falópio (98% dos casos), podendo em raras ocasiões acontecer no ovário, abdômen ou colo do útero. Pelo fato de estar no local inadequado, o óvulo fecundado não evolui porque costuma desenvolver anomalias que inviabilizam a gravidez, sendo expulso pelo corpo. Às vezes o abortamento espontâneo acontece antes mesmo da mulher saber que tinha engravidado.

Quem teve gravidez ectópica pode engravidar novamente?

A grande maioria das mulheres consegue ter filhos tendo passado por uma gravidez ectópica anteriormente.  Porém, algumas das suas possíveis causas e/ou consequências podem levar à infertilidade.

Causas da gravidez ectópica

Obstrução nas trompas de Falópio é a causa principal da gravidez ectópica, pois ela impede a passagem do óvulo pelas trompas e sua chegada ao útero. Por sua vez, 50% dos casos de obstruções das trompas de falópio são devido à doença inflamatória pélvica, que pode causar infertilidade, principalmente salpingite (inflamação das trompas). Lembrando que uma causa comum das doenças inflamatórias pélvicas é a DST Clamídia, que pode causar a inflamação sem produzir sintomas. Veja os principais fatores de risco para a gravidez ectópica:

Endometriose

Laqueadura de trompas

– Aderências devido à cicatrização de cirurgia pélvica anterior

Fumar

– Abortos induzidos prévios

Clamídia (Doença sexualmente transmissível)

– Idade da mulher superior a 40 anos

Sintomas da gravidez ectópica

Às vezes o embrião é descartado pelo corpo antes mesmo de produzir qualquer sintoma. Por isso é possível que a mulher não chegue a perceber que teve uma gravidez ectópica. Em outros casos, acontece uma dor leve e hemorragia que acaba sendo interpretada como alguma irregularidade pontual na menstruação.

Se o embrião começa a desenvolver-se fora do útero, a dor abdominal ou pélvica pode ser intensa, e outros sintomas como náuseas, indisposição e sangramentos podem ocorrer.

Nosso corpo é sábio e costuma enviar alertas quando algo está errado, por isso quando temos sintomas de dor ou sintomas variados que produzem mal estar, é preciso consultar um médico o mais rápido possível.

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